vinhos e outras amenidades

  CAVE ANTIGA MERLOT 2017 by FlávioMPinto Um belo vinho ao despertar de seus aromas. Lágrimas parcimoniosas e bem definidas. Oriundo do terroir de Pinheiro Machado, na serra do Sudeste.  Cor púrpura  intensa,  púrpura, mas  pouco brilho, bem característica da uva.  Aromas terciários de tabaco, couro, frutas secas, doces compotados, aromas leves de hortelã. Na boca, os aromas se convertem em complexidade, com destaque para chocolates, cerejas maduras, morangos, pitadas de hortelãs, laranjas, e até limões sicilianos. Um vinho que parece, á primeira vista, ser bem comportado, mas esconde atributos sensacionais no seu corpo.  Muito encorpado e elegante, com seu corpo bem definido, resultante da ótima acidez, teor alcoólico de 13%, complexidade de sabores e taninos bem presentes.  Cristais já se manifestando no fundo da taça. Um dos poucos vinhos nacionais que descreve seu terroir. A  maioria das vinícolas apenas mostra o local onde foi produzido e vinificado,  que não é o mesmo

by FlávioMPinto Um vinho charmoso, elegante e de passado reconhecido. A Maison Forestier tem história na França desde 1750 e no Brasil. Vinhos de um passado aristocrata. Aromas cítricos surgem com destampar da rolha e no nariz ao encarar-se o servido na taça.  Amarelo claro com reflexos dourados, muito bem apresentado. Na boca, os cítricos se definem em sabores de abacaxis e pêssegos agradavelmente., numa complexidade de sabores muito distinta.  De corpo bem definido destacando-se a acidez, que leva a um potencial gastronômico satisfatório, para o acompanhamento eclético de pratos diversos. O teor alcoólico de 12% não se mostra, harmonizando e agradando o conjunto. Um vinho de classe. Esta é a minha opinião.

  OS VINHOS BRASILEIROS EM 2021 by FlávioMPinto Acabei de escrever dois artigos, um -Os 50 melhores vinhos brasileiros para degustar antes de morrer e o outro, ante a reclamações, Os 70 melhores  vinhos brasileiros em torno de 50 reais.  O que descobri de vinhos, na pesquisa e em degustações,  foi uma grata surpresa, que ultrapassou em muito as minhas expectativas.  Da relação dos 50 poderiam entrar, tranquilamente, mais uns 15 e uns 30 na relação dos 70.  A minha constatação foi a lógica do aumento da qualidade dos vinhos nacionais, se bem que é o meu gosto e minha percepção. Única e exclusiva! Descobri além dos vinhos, terroirs que desconhecia produzindo vinhos de qualidade internacional. Vou citar aqui a Vinícola Cárdenas, de Mariana Pimentel , a cavaleiro da BR 116 e bem próxima e vizinha a noroeste da Lagoa dos Patos no RS e a Capoani, do Vale dos Vinhedos.  Não se destaca um tipo de vinho, e tanto brancos como rosées, se enchem de medalhas nos concursos de avaliação de to

  by FlávioMPinto A Vinícola Capoani, de Bento Gonçalves, conseguiu a proeza de vinificar , com sucesso, essa uva francesa delicada. Originária da Alsácia, fronteira com a Alemanha, se deu muito bem na serra gaucha, produzindo vinhos com muito caráter, bem semelhantes aos produzidos na sua terra de origem. Sua qualidade já começa a surgir no destampar da rolha e liberação de aromas sensacionais.  Seu caráter pode ser desfrutado já na fase inicial de uma degustação.  Aromas maravilhosos se desprendem do Capoani Gamay. Aromático, frutado, macio, aveludado, elegante.  Um  renomado vinho de uvas francesas Gamay Beaujolais, alcançou uma ótima qualidade na Serra gaúcha. Um vinho fenomenal. Aromas de flores silvestres misturados com frutas vermelhas mostram a complexidade da Gamay, evidenciada depois na boca com sabores de frutas vermelhas de bosque e até de bananas.  Um ótimo vinho leve e agradável que se apresenta muito bem neste clima brasileiro. O teor alcoólico de 11,5% , embo

  by FlávioMPinto Um Brunello é um Brunello e estamos conversados. Um ícone da Toscana. E da Itália. Um dos 5 B da vinicultura da Terra da Bota. Um vinho aristocrata, elegante, que dispensa apresentações. Uma das maiores representações da Sangiovese, longevo, de estilo austero. Com um corpo que não deixa dúvidas de sua qualidade. Um vinho de DOCG, uma garantia de qualidade. Mesmo com mais de dez anos se mostra fresco e agradável de degustar, apresentando nitidamente os aromas e sabores secundários, mas não os terciários, que se exigiriam nestas condições.  Taninos firmes amenizados pelo tempo complementam seu corpo distinto. Os sabores de frutas vermelhas e negras de bosques carimbam a complexidade do vinho. Um vinho de exceção. Deixa um final longo, frutado. Esta é a minha opinião.

  by FlávioMPinto Um excelente vinho da mais antiga região catarinense de produção de vinhos de altitude. São Joaquin, SC, com a pioneira Vinícola Quinta da Neve, passa a se destacar no cenário vinícola brasileiro. Com aromas típicos da cepa, e lágrimas parcimoniosas, este Quinta da Neve Cabernet Sauvignon  se apresenta escuro, intenso, um bom cartão de visitas. Na boca, os 13,5% de álcool  completam o corpo elegante. Medianamente encorpado, apresenta sabores de frutas negras como cassis, ameixas negras, amoras, violetas, numa ótima combinação. Um vinho bem curtido para os padrões nacionais, mas se manteve fresco e  com suas características em pé. Um vinho de guarda , que já apresentava sabores secundários que estavam bem guardados. Um excelente vinho tinto. Deixa um final frutado e elegante. Esta é a minha opinião.