vinhos e outras amenidades

  Olas y Vientos 2021 By FlávioMPinto  Um Tannat bem da sua terra:  Canelones, Uruguai.  Degustado em João Pessoa, calor de 29 graus contraindicando, mas uma passadita na geladeira o deixou refrescado para o embate. Cor rubi intensa e 13,5 por cento de álcool, desde o primeiro momento se manifestou agradável, mas com o cuidado que tive em não deixar gelar e perder suas características. De imediato vieram as frutas silvestres vermelhas e pretas do campo, como amoras e framboesas, e por ser novo, ainda não apresentava nuances de chocolates.  Taninos bem destacados demarcavam o percurso na garganta. Apresentou uma ótima acidez, indicando excelente companhia para carnes e massas com molhos e queijos marcantes, como os azuis.  Deixa um final de potência, ressalvados os cuidados com preservação de suas características.  Esta é a minha opinião.  João Pessoa, 17 de outubro de 2024, 29 graus, 11 da manhã. 

  AS MULHERES E O VINHO FlávioMPinto Reconhecidamente a Humanidade progrediu , sempre, com a mulher ao lado do Homem em todas as suas conquistas. Nos mais diversos setores andam juntos, capitaneando o progresso da sociedade. Diz o ditado que ”... por trás de um grande homem, sempre anda uma grande mulher.” No universo dos vinhos não seria diferente e a colaboração das mulheres foi fundamental para grandes e importantes avanços no setor. Uma das primeiras intervenções foi durante o reinado de Carlos Magno- o Charlemagne (742-814), na França. Uma das rainhas, ele teve cinco esposas, não se conformava em vê-lo todo manchado de tinto após beber vinho. Então conseguiu que o rei proibisse o plantio de uvas tintas no local onde comprava seus vinhos. Esse lugar era a Borgonha que passou a plantar só espécimes brancas. Sem querer, a rainha permitiu, que aflorasse, o melhor terroir de uvas brancas da Terra, que depois se estendeu á Champagne. E o Corton Charlemagne é a maior expressão das u

  Pão e vinho. FlávioMPinto Uma das combinações mais famosas , historicamente, é o pão com vinho. Desde os tempos bíblicos, da Santa Ceia, sua presença no mundo é uma constante. Muito antes como alimento. Marca profundamente o pensamento e condutas cristãs, particularmente na Semana Santa cristã.. O “corpo e o sangue de Cristo” acompanham a liturgia da missa católica e fazem dela uma reprodução dos últimos momentos na Terra do Filho de Deus. É um dos mais fortes momentos da mística cristã, momento eterno da Santa Ceia, a última feita por Cristo com seus apóstolos. Recordando uma passagem da Santa Ceia, referindo-se a Jesus Cristo, de acordo com as Escrituras: “Tomando o pão, partiu-o e o deu a seus discípulos e dizendo:” Tomai e comei; este é o meu corpo; que vai ser dado por vós” E com o cálice cheio de vinho, ofereceu-lhes, dizendo: “Bebei, este é o sangue do Novo Testamento, que vai ser derramado em vosso benefício.” O pão e o vinho na Santa Ceia são mais que um símbolo. É